Museu do Tropeiro de Ibatiba é reaberto após passar por reforma

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Próximo de completar 100 anos, o casarão que abriga o Museu do Tropeiro “Salomão José Fadlalah”, passou por uma reforma geral e restauração, e, essa semana, a obra foi entregue à população de Ibatiba. O Museu, com todo o seu acervo, já está aberto a visitação do público.

A obra teve caráter de preservação do patrimônio e segurança da vida, pois o prédio precisou ser interditado em atendimento às vistorias realizadas por profissionais do Corpo de Bombeiro, Estado e Município, que identificaram graves problemas na construção.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Cultura e Turismo, Carlos Roberto da Fonseca, destacou entre as melhorias executadas a revisão de toda estrutura do telhado e a troca de todas as peças danificadas, bem como a instalação uma subcobertura com manta plástica revestida por película de alumínio para melhorar conforto térmico e evitar infiltração.

Fonseca registrou também que, para preservar materiais e características do prédio centenário, foram reaproveitadas madeiras antigas e telhas originais.

Outra ação de grande relevância, visto a idade da construção, foi a aplicação de cupinicida nos assoalhos, esquadrias, forros, pilares e estrutura do telhado.

Foram investidos na reforma mais total de R$200 mil de recurso próprios do município.

Visita Ilustre

Já na abertura, que aconteceu nesta quarta-feira (28), o museu foi visitado pelo secretário de Turismo do Governo do Estado, Dorval de Assis Uliana, e pelo subsecretário Ronaldo Salomão Lubiana.

História

As relíquias que estão expostas e o próprio prédio remetem a uma viagem às décadas de 20 e 30 e contam as memória do município em uma época em que o transporte de mercadorias era feito em cima de mulas e bois, pelos tropeiros.

O casarão que abriga o Museu foi doado ao município por dona Jane Fadlalah e a construção foi erguida pelo imigrante libanês Salomão José Fadlalah, no início de década de 20, para ser utilizado de moradia da família formada pelo casal Fadlalah e seus onze filhos. Uma parte do casarão também era utilizada como comércio, sendo um dos primeiros “secos e molhados” do município de Ibatiba.