Ricardo Salles considera ação da PF como “desnecessária e exagerada”

O ministro do Meio Ambiente e o presidente do Ibama são investigados em ação que apura casos de corrupção e facilitação de contrabando de madeira. Ricardo Salles negou que tenha colocado o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro. O caso foi exposto após uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira.

Após um evento pela manhã, Ricardo Sales afirmou que as medidas tomadas foram desproporcionais. Ao todo, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão.

Além disso, o STF determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal do chefe da pasta, assim como o afastamento imediato de 10 agentes do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente. Entre os afastados, está o diretor-presidente do Ibama Eduardo Bim, indicado por Salles.

A ação autorizada pelo ministro Alexandre Moraes apura outros delitos contra a administração pública, como prevaricação – que é quando um funcionário público usa o cargo para benefício pessoal – que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

O celular de Ricardo Salles está em posse da Polícia Federal.

A investigação que determinou a operação começou em janeiro deste ano, após informações de autoridades estrangeiras noticiarem o possível desvio de conduta dos servidores públicos. Até o momento, não há nenhum pedido de prisão preventiva.

Fonte: Band.